Continuação...
Polly e Digory olharam assustados para tio André.
-Por favor, Sr. André - disse Polly - está quase na hora do jantar e tenho que ir para casa. Quer deixar agente sair agora por favor?
-Ainda não - respondeu tio André - A oportunidade é boa demais para eu perdê-la.Estou em plena fase de experiência importantíssima.Utilizei um porquinho-da-índia e parece que deu certo.Mas o que pode um porquinho-da-índia relatar? Impossível explicar para ele como voltar.
-Escute aqui tio André - disse Digory - está mesmo na hora na hora do jantar, e daqui a pouco estarão chamando por nós.Melhor o senhor deixar agente ir embora.
-Melhor... Por quê?
Digory e Polly olharam agora aflitos.Não ousavam dizer nada, mais seus olhares significavam " Socorro!", E também:
" Teremos que dar um jeito!"
-Se o senhor permitir que agente vá jantar - falou Polly - voltaremos mais tarde.
-Como posso saber realmente que voltarão? - perguntou tio André, com um sorriso astuto,parece no entanto que tinha mudado de ideia.
-Muito bem, se precisam mesmo ir,que hei de fazer?Não deve ser divertido para dois jovens como vocês conversar com um velhote. - Deu um longo suspiro e continuou falando - Vocês não podem imaginar como me sinto sozinho às vezes! Podem ir jantar, meus filhos. Mas antes quero lhes dar um presente.Não é todo dia que encontro uma moça neste meu velho estúdio,principalmente uma bela senhorita como você.
Polly começou a imaginar que ele não era tão louco como Digory havia dito.
-Quer um anel, meu bem? - perguntou tio André.
-Um daqueles verdes?Quero sim!
-Um verde não - disse tio André - lamento mais só posso dar o amarelo, mais lhe dou com todo meu coração!
Polly já achava que tio André não era tão louco assim, e os anéis eram tão lindos, Polly caminhou até a bandeja.
-Estranho, o zumbido aqui é mais forte - disse Polly - parece que vem dos anéis.
-Você está imaginando coisas minha querida - disse tio André.
Digory percebeu que seu tio estava com uma risada mal.
-Polly não banque a idiota - gritou Digory - não toque nos anéis!
Era tarde demais, Polly já tinha tocado em um dois anéis, e nesse momento exato, sem um clarão, sem nenhum aviso,já não existia mais Polly. Digory e tio André estavam sozinhos na sala.
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