Continuação...
A essa altura tio André esfregava as mãos que seus dedos estalavam como fogos de artifícios. E prosseguiu:
-Sabia que, se fizesse direito,aquele pó nos levaria ao lugar onde viera. A dificuldade era esta: como fazer? Minhas primeiras experiências foram grandes fracassos. Usei porquinhos-da-índia.Alguns apenas morreram, outros explodiram como bombas...
-Que maldade! - exclamou Digory,que já tinha tido um porquinho-da-índia.
-Como você teima em fugir do assunto! É para isso que as crianças existem. Paguei com meu dinheiro! Onde é mesmo que eu estava? Ah, sim.
Afinal acabei conseguindo fazer os anéis: os amarelos. Surgiu então uma nova dificuldade. Estava convencido de que um anel amarelo remeteria ao outro mundo qualquer criatura que tocasse nele.Mas de que valeria isso, se a criatura não podia voltar para dizer o que havia visto por lá?
-E a própria criatura? - perguntou Digory - Não podendo voltar.ficaria numa enrascada.
-Você sempre olha as coisas de um ponto de vista negativo - disse tio André - Não passa pela sua cabeça que se trata de uma experiência magna? Só remeteremos uma pessoa a outro lugar quando desejamos saber como é o outro lugar.Certo?
-Bem, e por que o senhor mesmo não foi?
Digory jamais vira alguém tão surpreso e ofendido quanto o tio André, por causa de uma simples pergunta:
-Eu? Eu? Esse menino deve ser maluco! Um homem da minha idade,nas minhas condições de saúde,correr o risco do impacto e dos perigos de um universo diferente?! Nunca ouvi nada tão disparatado em toda a minha vida! Você sabe o que está dizendo? Pense bem: trata-se de um outro mundo, onde podemos encontrar de tudo... Tudo.
-E foi para lá que o senhor enviou Polly? - perguntou Digory - O senhor pode ser meu tio, mais agiu como um covarde,mandando uma menina para um lugar aonde o senhor não teve a coragem de ir.
-Cale-se - disse tio André, dando um tapa na mesa - Não admito que um fedelho fale comigo dessa maneira.Você não entende nada. Eu sou o grande mestre,o mago, o iniciado, o que está realizando a experiência. É claro que preciso de material para executá-la. Daqui a pouco você vai me dizer que deveria ter pedido licença aos porquinhos-da-índia antes de usá-los. Nenhuma alta sabedoria pode ser atingida sem uma dose de sacrifício.Mas a ideia de que o sacrifício deva ser eu mesmo é completamente ridícula.É como pedir a um general para lutar como um soldado raso. Suponhamos que eu morresse... Que seria do trabalho de toda minha vida?
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Page 7.
Continued ...
By this time Uncle Andrew rubbed his hands snapped his fingers as fireworks. He continued:
I knew that if I did right, that dust would lead us to where he came from. The difficulty was this: how do? My first experiences were great failures. Used guinea índia.Alguns just died, others exploded like bombs ...
-What wickedness! - Cried Digory, who had already had a guinea pig.
-How do you stubbornly evade the issue! That's what the kids are. I paid with my money! Where is it that I was? Ah, yes.
After I managed to make the rings: the yellow. Then there arose a new difficulty. He was convinced that a yellow ring would refer to another world any creature that touched nele.Mas that it would, if the creature could not come back to say what he had seen there?
And the creature itself? - Asked Digory - Unable voltar.ficaria in trouble.
-You always look at things from a negative point of view - said Uncle Andrew - It crosses your mind that it is an experience magna? Only one person will send you to another place when we want to know how the other lugar.Certo?
Well, and why not yourself?
Digory had never seen anyone so surprised and offended as Uncle Andrew, because of a simple question:
-I? I? This boy must be crazy! A man of my age, in my health, the risk of the impact and dangers of a different universe?! Never heard anything so silly in my life! You know what you're saying? Think about it: it is another world, where we can find it ... Everything.
And it was there that the Lord sent Polly? - Asked Digory - You can be my uncle, acted more like a coward, sending a girl to a place where you did not have the courage to go.
Shut up - said Uncle Andrew, slapping the table - I do not admit that one talk to me that little brat maneira.Você understands nothing. I am the great master, the magician, the initiate, which is conducting the experiment. Of course it takes material to execute it. Pretty soon you will tell me I should have requested permission to guinea India before using them. No great wisdom can be achieved without a dose of sacrifício.Mas the idea that the sacrifice should be myself completely ridícula.É is like asking a general to fight as a soldier. Suppose I die ... That would be the work of my life?
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